quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Hovercraft

Em 1988, com a 2ª série a ser lançada em Portugal, chegaria um dos veículos mais espectaculares da colecção, o Hovercraft (Killer W.H.A.L.E.). Nesse mesmo ano nos EUA, era lançada a 2ª versão deste veículo, num esquema de cores (e uma sub-série) que nunca chegou a Portugal. A 1ª versão havia sido lançada nos EUA em 1984.


Gigantesco para um veículo que não era considerado playset, vinha carregado de motivos para o elevar a patamares de grandeza. O design, a cor, a função, o armamento e mesmo o piloto eram razões para o adquirir... se fosse possível, uma vez que o preço não era baixo.


Imagem do catálogo de 1988 (em português). Diferia dos outros países europeus num pormenor: não trazia a promoção do Comandante Cobra com capuz. Com muita pena nossa!


Uma das questões que ainda se colocam no meio dos coleccionadores prende-se com a flutuabilidade deste pesado veículo. Sim, flutua. Embora como já tenha sido referido em vários meios, não seja estanque e possua vária reentrâncias, flutua porque é mais leve que a água que move (positive buoyancy). No entanto, ao mover-se, é provável que vá perdendo lentamente a capacidade de flutuação uma vez que possui uma rampa de lançamento ao nível da água que facilmente se inunda. 

Imagem do catálogo de 1989

Em 1989 o Hovercraft ainda se vendia. Aliás, foi nessa ano que comprei o meu primeiro "Killer W.H.A.L.E.".Curiosamente, a imagem de 1989 foi a mesma que havia sido utilizada no ano anterior. Mas considerando o diorama, porquê mudar?


Como ilustrado nos catálogos acima, este veículo tinha uma rampa de desembarque para tropas e pequenos veículos. Naturalmente, servia também como rampa de carga.


Por baixo da rampa de desembarque encontrava-se uma catapulta de lançamento do "trenó" de reconhecimento. Era activada pelo botão branco que se encontrava no nariz do Hovercraft


Na traseira encontrava-se uma alavanca que activava as hélices, e além do sistema de lançamento de cargas de profundidade, contava também com uma moto!


A HL66 era uma moto de vigilância.  Encaixada na traseira, era geralmente lançada pela rampa frontal.


Em termos de armamento era uma das mais poderosas armas dos Action Force (G.I.Joe). Para além das SD-30 (cargas de profundidade), tinha dois canhões "pounder" de 105mm, dois tubos quádruplos de lançamento de mísseis terra-ar...


E claro, as duas torres "crows" de armas de 1.75 polegadas para defesa anti-aérea.


A cabine ou posto de comando "Flying bridge" tinha capacidade para dois ocupantes e podia controlar grande parte dos sistemas a bordo.


Incluído com o Killer W.H.A.L.E., vinha o seu piloto, Cutter.  Iniciou a sua vida "militar" na Guarda Costeira e ter uma vida no mar era um sonho que alimentava desde sempre, mesmo tendo nascido tão longe do mar quanto possível. A sua vontade de ferro e persistência levou-o aos G.I.Joe, que não tinham nenhum oficial da Guarda Costeira nas suas fileiras até à chegada deste natural de Annapolis

 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Triplo D

Em 1990 chegariam a Portugal os Iron Grenadiers. Todos, excepto 1 veículo e uma figura. Felizmente, os mais simbólicos desta nova facção estariam à venda nas lojas portuguesas. Assim, a nova facção inimiga era impulsionada em estilo no mercado luso. O D.E.M.O.N., o novo look de Destro assim como o seu veículo Despoiler são hoje aqui revisitados. 


Originais de 1988 (EUA), os "Grenadiers" eram a extensão do braço de Destro. O seu exército privado

D.E.M.O.N. e Despoiler (vendido separadamente)

D.E.M.O.N., (Dual Elevating Multi-Ordinance Neutralizer), era um tanque neutralizador construído para ataque relâmpago em formação. A sua missão incluía a captura de bases inimigas, pontos fulcrais e garantir zonas de aterragem.


O habitáculo tinha 3 lugares. Condutor, comando de fogo e comunicações.


Armamento. Canhão laser triplo, 6 mísseis terra-ar/superfície, canhão triplo de energia variável.   


Na retaguarda o armamento era mínimo, uma vez que a força destas unidades se baseava no ataque frontal, em velocidade e número. A única forma de derrotar uma unidade de D.E.M.O.N.s era dispersá-los e atacá-los tanque a tanque.


Incluído com o D.E.M.O.N. vinha o seu condutor, Ferret. Os Ferrets eram associados única e exclusivamente à máquina que conduziam, o D.E.M.O.N. no sentido em que não eram soldados de infantaria ou especialistas noutros veículos. Mas dentro daquela máquina infernal e operando lado a lado, eram praticamente imparáveis. 


Num veículo desenvolvido para observar os progressos do seu exército em batalha, Destro chegava triunfante a Portugal em 1990. Com novo look e novas intenções (de conquistar o mundo sem os Cobra, ou sem o seu Comandante), pilotava o Despoiler. Um veículo que devia a sua capacidade de levitação a motores a jacto, era uma das mais recentes armas no arsenal de Destro.


O Despoiler podia ser encaixado em qualquer D.E.M.O.N., usando para isso os apoios fabricados para o efeito. Em grande parte da Europa, o plástico usado para as partes "douradas" dos veículos de 1988 (1990 em Portugal) eram metalizados e mais claros quando comparados com as versões americanas que por sua vez apresentavam um tom mais acastanhado, embora mais tarde esta versão "europeia" tenha sido comercializada nos EUA sem razão especial.


O D.E.M.O.N. em posição de batalha com e sem o Despoiler. Um conceito inteligente, uma vez que a imagem desta associação, estando presente em catálogos e até na própria caixa do brinquedo, tornava a compra do pequeno veículo "obrigatória".


Assim como Serpentor, Destro tinha agora o seu veículo pessoal. Equipado com material altamente sofisticado e feito à medida do seu criador, esta "miniatura" era rápida e versátil. 2 mini-mísseis e dois canhões de 20mm compunham o armamento do Destro´s Despoiler.


Incluído com o Despoiler, vinha o seu piloto, Destro. A 2ª versão desta figura que desta vez trazia uma máscara de combate dourada. Uma das melhores figuras da série original, na opinião de muitos coleccionadores. Uma capa de tecido e um sabre de cerimónia completavam uma figura sólida e muito bem construída. Agora apresentando como líder dos Iron Grenadiers além de fabricante de armas, o seu background serviu para a introdução do filme G.I.Joe - Rise of Cobra, de 2009.

   

sábado, 10 de setembro de 2011

Anfíbio de combate

Provavelmente baseado no AAV-7, o novo veículo do Sgt. Slaughter fez mossa em 1990. Poderoso e volumoso, podia carregar tropas e distribuir miséria entre as linhas dos Cobra. Lançado em 1988 nos EUA, o Warthog A.I.F.V. trazia uma nova versão do sargento e muita diversão aos adeptos de G.I.Joe.

O Warthog foi o 1º veículo de transporte de tropas a ser lançado em Portugal. Com blindagem e força para superar obstáculos, a sua aplicação terrestre era quase ilimitada. 


Um veículo anfíbio de combate destinado à infantaria, tinha um motor de 800cv BOZ-29 que lhe permita uma velocidade máxima perto dos 90km/h.   


Capacidade de carga: 6 lugares sentados.



Tripulação: 3. Condutor, operador de radar e artilheiro.


Blindagem de alumínio especial revestiam o seu casco sendo assegurado por placas de aço aparafusadas. Contava com 12 lançadores de granadas de fumo para camuflar a sua posição e luzes de infravermelhos para condução nocturna.


O ar no interior mantinha-se puro graças a um filtro de ventilação.


Armamento: 2 mísseis de superfície MGM-59 "Lance" de duplo impulso com propulsão líquida e um canhão de 20mm. Também dispunha de aberturas nas portas de acesso de pessoal que podiam servir para abrir fogo para o exterior.


Incluído com o Warthog A.I.F.V. vinha o seu condutor, Sgt. Slaughter. Ainda (e sempre) sargento de instrução, tinha agora como especialidade secundária a condução do veículo Warthog A.I.F.V., a nova peça de equipamento dos G.I.Joe. Embora qualquer operacional dos G.I.Joe conseguisse conduzir esta máquina, apenas o Sgt. Slaughter tinha o que era preciso para tirar o maior proveito de um veículo "maçarico", fruto da sua experiência como Sargento de Instrução principal. É o seu veículo de escolha, porque é quase tão bruto como ele.