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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

30 anos em Portugal!




Ao fim de quase 5 anos de inactividade e de um surpreendente largo número de pedidos de regresso, está de volta o www.gijoeportugal.com!  E que melhor momento do que celebrar os 30 anos de presença de G.I.JOE em Portugal? Na realidade, por aqui a história começou com Action Force, pela altura do Natal de 1987, e era, como a maioria sabe, nome atribuído aos Joes no Reino Unido e Irlanda, e cuja história já explorei aqui nalguns posts. Mas regressemos ao passado!

Numa era repleta de brinquedos de qualidade em que o preço compensava com a qualidade do produto, o mercado era dominado pelo He-Man e os seus Masters of the Universe, Lego e Playmobil como seria de esperar. Ainda se vendia bastante Star Wars (O Regresso do Jedi ainda estava bem fresco), Zoids, e TANTOS outros que escuso de enumerar. Era, de facto, complicado impressionar. E eis que chega Action Force.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Veículo da semana: Assault Helicopter Dragonfly XH-1

O Dragonfly pertencia à 2ª série original (EUA) e à 1ª série de veículos a constituir fonte de comércio em Portugal. Na realidade, de 1983 só 3 veículos chegariam a terras Lusas. Além deste XH-1, chegaram Skystriker e Polar Battle Bear. O Dragonfly (versão Action Force) foi o meu 2º veículo. Custou perto de 4.000 escudos (qualquer coisa como 20€ actualmente se não tivermos a inflação em linha de conta). Baseado no Bell AH-1 Cobra, este helicóptero foi durante as primeiras séries de animação (que não passavam na RTP em Portugal), uma das principais imagens de marca do poderio aéreo dos G.I.Joe


Incrivelmente detalhado e com uma cor absolutamente perfeita, este helicóptero de ataque era o terror das forças Cobra.  Esguio como o verdadeiro "HueyCobra", esta versão X era equipada com 2 motores. Fazia as delícias dos amantes do material bélico ao serviço dos mais pequenos... assim como dos graúdos.


O cockpit tinha lugar para duas figuras (piloto e artilheiro) e podia transportar mais 2 figuras nos patins de aterragem. Vinha também equipado com um gancho que permitia o transporte de carga ou veículos.


Armado "até aos dentes", transportava 4 mísseis Sidewinder e 2 variantes H.E. para ataque ao solo. Um canhão de 160mm guiado por laser, um mini-canhão X-551 de 60mm, uma lança-granadas M34 e claro, um gatling de 25mm Vulcan


A versão original (de 1983 que aqui apresento), pertencente à 2ª série (EUA) vinha com uma torre frontal multi-direccional. Além de rotar no plano horizontal, este sistema permitia movimentar as armas verticalmente.


A 2ª versão (ainda lançada nos EUA em finais de 1983) seria aquela que chegaria a Portugal em 1987 com as cores Action Force. Podemos assim observar em cima as duas versões. À esquerda, a 2ª versão (mais comum) e à direita, a versão original. A da esquerda, como referido, seria aquela que chegaria com a 1ª série lançada em Portugal.    


Como se pode perceber, o posicionamento do canhão era mais limitado. No entanto e ao mesmo tempo, era uma forma de nunca nos termos de preocupar com o maior problema dos originais que ao fim de algum (natural) uso, perdia a capacidade de se manter na horizontal uma vez que era sustentado pela fricção dos seus pernos no interior da torre.


Enquanto brinquedo, era uma peça admirável. E trazendo um botão na lateral esquerda, o motor de fricção da hélice podia ser activado sem tocar no rotor.

A beleza do sistema livre permitia que também se pudesse girar o rotor principal sem recorrer ao botão. Esta vertente, nas mãos de uma criança, era claramente vantajosa para a continuidade da integridade física do motor de fricção.


Incluído com este veículo de cavalaria aérea, vinha o seu piloto, Wild Bill. E para recortar na caixa, a sua BIO, aqui em versão Action Force (onde o local de nascimento diferia da versão americana uma vez que Action Force era uma força internacional enquanto G.I.Joe era uma força quase senão mesmo exclusivamente Norte-Americana):

Piloto de Helicóptero
Nome de Código: Wild Bill

Nome de Arquivo: Hardy, William S. Número de Série: RA056403211
Especialidade Militar Primária: Piloto de Helicóptero
Especialidade Militar Secundária: Piloto de Asa Fixa, Armeiro de Aeronaves
Local de Nascimento: Hull, Inglaterra Grau: LC-4(Oficial Miliciano)

Hardy serviu como soldado de infantaria de combate e participou em várias operações no exterior durante os anos 60 e 70. Realistou-se na Escola de Voo para Oficiais Milicianos e, desde então, permaneceu em serviço.
Formação Especializada: SECRETA. Perito Qualificado: pistola automática M1191A  (preferência por revólveres de acção simples Colt .45), espingarda de ataque XM-16.

Amável e demorado a falar. Wild Bill sempre se imaginou como um cantor de folclore e country - e nunca é visto sem o seu genuíno chapéu Texano. Totalmente honesto nas relações pessoais, mas sem nunca deixar de exagerar nas suas histórias para diversão dos seus companheiros.


Missão de reconhecimento no Golfo do México...

quinta-feira, 15 de março de 2012

Veículo da semana: Combat Jet Skystriker [XP-14F]

Considerado por muitos o expoente máximo de excelência da linha, esta visão da Hasbro do mítico caça-bombardeiro F-14 Tomcat é uma gema em qualquer colecção.


De um realismo notável (com as devidas modificações que o classificavam como X - avião experimental) esta aeronave estava bem presente na juventude portuguesa, sendo que o filme TOP GUN havia estreado no ano anterior.


Assim, o Skystriker chegava a Portugal com a 1ª série de Action Force em 1987, embora fosse um original de 1983 (EUA). O piloto (Ace) equipado com um fato de voo para grande altitude seria certamente revisto se a Hasbro sonhasse que o Top Gun sairia em 1986 e Ace teria certamente um aspecto a la Tom Cruise (Maverick).


Como antes referido, este XP-14F era baseado na aeronave bilugar da Grumman, o famoso Tomcat. As cadeiras eram "ejectáveis" e o trem de aterragem retráctil.

 

Tal como o "verdadeiro" Tomcat, as asas eram de geometria variável que recolhiam quando a aeronave atingia velocidade supersónica.


Conforme explícito na imagem, podíamos abrir e fechar as asas sem lhes tocar. Ao mesmo tempo que recuavam, também o trem de aterragem recolhia.


Para auxiliar as portas dos fossos do trem no fecho, este veículo tinha duas molas (uma em cada porta) que evitavam que as ditas peças ficassem penduradas. Este pequenos detalhes de "engenharia de brinquedos" eram muito comuns nos anos 80 embora a excelência de G.I.Joe se destacasse. E nesse registo, de notar a marca G.I.Joe nos pneus. Uma coisa estranha para quem não conhecia o verdadeiro nome de "Action Force".


Carregado de mísseis, um destaque para a réplica do AIM-54 Phoenix que por esta altura só podia ser lançado desta aeronave, uma vez que o alcance do sofisticado míssil de um milhão de dólares tinha de ser apoiado por um radar que só o Tomcat dispunha, um Pulse Doppler com capacidade para seguir 6 alvos ao mesmo tempo. Na realidade, esta aeronave foi desenvolvida e pensada precisamente para uso dos Phoenix, os mísseis ar-ar com alcance de 100 milhas (sensivelmente 160km).


No nariz, o canhão E41-A1 Vulcan de 50mm (a substituir nesta versão X o de 20mm do F-14 que se localizava na parte de baixo e não em cima).


De resto, 1 canhão E-81 Aero Vulcan na barriga, 2 Site-5 Sidewinder, 2 Site-3 Sparrow e claro, 2 Site 3-Z Phoenix.


O posicionamento do trem de aterragem não é igual ao F-14. As aeronaves de G.I.Joe têm (quase) todas a designação X uma vez que se baseiam em aeronaves reais. Possivelmente para "fugir" aos direitos dos fabricantes ou pelo menos a alguns. Não obstante ser diferente, é uma peça fenomenal e a silhueta do F-14 completamente perceptível.


Incluído, vinha um páraquedas camuflado. Diferia da versão americana usando a versão que havia sido utilizada para outro acessório da mesma natureza que não seria lançado em Portugal. No original lê-se G.I.Joe entre as listras ao centro. Neste, foram deixadas em branco. A versão incluída com o original de 1983 tem uma águia desenhada e lê-se Skystriker no grafismo azul e branco.

  

O dispositivo era atado a uma das cadeiras ejectáveis (à escolha) e permitia ao piloto abandonar a aeronave em caso de iminente queda ou abatimento.


Para caber no cockpit, teria de ser retirada a cadeira do RIO, o oficial de radar e assim acomodar piloto+cadeira+páraquedas.


Era uma diversão atirar o páraquedas e observar o piloto a aterrar em segurança. Por esta altura os páraquedas de brinquedo eram um êxito e uma vez mais, a Hasbro fez uso do seu vasto conhecimento de mercado.


Incluído com o Combat Jet Skystriker [XP-14F], vinha o seu piloto, Ace
Bio:  Piloto de Caça
Nome de Código: Ace
Nome de arquivo: Brad Armbruster, J.
Especialidade Militar primária: Piloto de asa fixa, motores simples e múltiplos
Especialidade Militar secundário: Operações de Informação
Local de nascimento: Providence, RI
Grade: O-3 (Capitão, USAF)

Ace preferia voar do que fazer qualquer outra coisa. Durante o ensino médio, ele trabalhava depois da escola e fins de semana para pagar aulas de vôo. Passou um ano a voar em pipelines no Alasca e de dois anos em vôo acrobático para filmes. Alistou-se na USAF com a idade de 22.

Última missão anterior à entrada nos G.I.Joe: instrutor senior na Esquadra de Armamento de Caça da USAF "Os agressores" (escola de treino de pilotos de combate). Perito qualificado: F-5E, F-15, F-16, XP-14 / F.

Ace tem uma falha de caráter grave: poker feroz. A predileção para o jogo normalmente seria suficiente para desqualificar um candidato para a equipa G.I. Joe, mas no caso de Armbruster dificilmente se pode chamar jogo porque nunca perde. É por isso que o chamamos Ás (Ace)!

Em 1990, esta figura era incluída nalgumas caixas do Phantom X-19. Era exactamente igual.

 

A bordo do U.S.S. Flagg, o porta-aviões que nunca chegou a ser comercializado em Portugal.


Catapultado para mais uma missão!


Outra das possíveis razões do seu enorme sucesso em Portugal, foi coincidir com o lançamento do mega sucesso da SEGA, After Burner, um jogo de Arcade que pegando no sucesso de Top Gun, se tornou durante largos anos uma referência nos simuladores de combate. E a estrela do jogo: F-14 Tomcat.  

 

sábado, 10 de dezembro de 2011

Personagem do dia: Lady Jaye

Um dos personagens de maior longevidade na história da guerra entre G.I.Joe e Cobra, foi Lady Jaye. Especialista em operações secretas teria muito mais protagonismo na TV do que na linha de brinquedos.


Sendo que as séries televisivas baseadas em linhas de brinquedos não eram (e ainda são) mais que "anúncios de meia hora" a figuras e veículos, ter sido descontinuada ao fim de 2 anos de comércio tornou-a mais tarde numa figura que muitos lamentaram não conseguir.


O equipamento de vigilância estava associado à sua especialidade. Na série de TV da Marvel/Sunbow, Lady Jaye viria a ser mais conhecida pelo lançamento de dardos, peculiaridade que lhe foi atribuída pelo escritor (e co-criador da figura) Ron Friedman, uma referência na escrita e desenvolvimento do que são hoje os desenhos animados de referência.

 

Uma das poucas figuras femininas da linha (e a 1ª e única em Portugal até 1988), é considerada uma das melhores figuras femininas de sempre. De notar que é original de 1985(EUA), chegando a Portugal com a série de estreia em 1987. Na altura foi das últimas figuras que adquiri, mas hoje sinto-me bastante satisfeito por fazê-lo mesmo que tardiamente (para fazer parte de arriscadas missões de infiltração).


Embora Lady Jaye tenha seguido muito para lá das série da Marvel/Sunbow, chegando mesmo "a Portugal" na sua já relativamente diferente personalidade construída pela DIC, era de facto um fenómeno de popularidade que não poderia ser ignorado. Muito devido à talentosa Mary McDonald Lewis que não só partilhava uma extraordinária semelhança física com a personagem, como a representava com uma voz perfeita. A Lady Jaye dos desenhos animados era no entanto diferente da figura. Não tinha o chapéu e a farda era algo diferente. Também não usava a espingarda de dardos mas sim, como referi acima, lançava-os com as diferentes pontas que trazia sempre consigo. Só muito recentemente é que foi comercializada (nos EUA) a versão "TV" desta fantástica mulher de acção que tinha um fraquinho (correspondido) por Flint, o seu oficial superior!


Segundo a sua ficha original, Alison Hart-Burnett era como havia referido, agente de operações secretas. A seu cargo estavam também os registos de equipamento e pessoal e tinha assim uma função administrativa e de respeito entre os Joes. O seu ligeiro sotaque Gaélico foi deixado de parte na série de TV. A sua capacidade mímica e de domínio de línguas estrangeiras era um factor decisivo na sua função. Tudo isto num corpo de Ranger.   

 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Personagem do dia: Bazooka

Um dos personagens da 1ª série "portuguesa" era Bazooka. Uma figura interessante, e uma das mais nostálgicas para os coleccionadores portugueses. No filme de 2009 "Rise of Cobra" foi feita uma homenagem a este personagem com um cameo da sua camisola dos New England Patriots (Steve Grogan) na base dos G.I.Joe.


Antigo condutor de tanques para o exército, acabou por optar pelos sistemas anti-tanque quando percebeu que um soldado com 2 semanas de treino e um lança-mísseis de ombro de US$200 podia deixar fora de serviço um tanque de milhões de dólares. A sua especialidade secundária continua, no entanto, a ser relacionada com os blindados. Rápido nas decisões, é considerado um elemento decisivo nas batalhas.


David Katzenbogen, nome de código: Bazooka. Foi treinado em Fort Benning, na escola avançada de infantaria e em Fort Knox na escola de blindados. Está habilitado não só a operar todos os sistema de mísseis portáteis como a desactivar explosivos. Esta figura fazia parte da série de 1985(US).


Embora nunca tenhamos tido a oportunidade de ver na TV portuguesa, a versão Marvel/Sunbow de Bazooka era quase oposta à versão oficial da Hasbro.  O chamado "comic relief" dos Joes, tinha uma personalidade de criança e as suas opiniões raramente eram tidas em séria consideração pelos outros Joes. Geralmente, em termos de personagens, a série funcionava em pares ou parcerias a 2. E o seu grande amigo e parceiro era Alpine que se mostrava como um "irmão mais velho". 

  

domingo, 17 de julho de 2011

Moreia

Um dos mais espectaculares veículos da colecção foi posto à venda em 1985 (US) e foi outra das armas Cobra a ser lançada em Portugal na série de 1987. A Moreia, equipado com um hidrofólio que aliás, lhe dá o seu "outro" nome.


Cobra Hydrofoil - (Moray). Carregado de armamento e detalhes realistas, esta embarcação não tinha rival (em Portugal).


Com capacidade para 9 ocupantes, vinha apetrechado com tudo o que um entusiasta naval pudesse sonhar. Torpedos, mísseis, canhões, torre anti-aérea, cargas de profundidade... e claro, o hidrofólio.


Nada foi deixado ao acaso, e este veículo continua a ser um dos melhores brinquedos de sempre. Da escolha de cores às funcionalidades, do tamanho ao design, é sem dúvida alguma, outra das muitas razões que fazem desta colecção um raro caso de persistência na continuidade... um clássico!


Com e sem hidrofólio activado. Os próprios autocolantes são absolutamente "na mouche". Este veículo esteve presente em toda a minha vida de coleccionador, se considerar que tal me tornei desde o momento em que adquiri a 1ª figura em 1987. Vários eram os amigos e colegas de escola que tinham esta embarcação, e que desde sempre me fascinou.


Para activar a estrutura, é empurrado um gatilho situado na parte de trás da embarcação. Puxando, volta a encaixar no casco. Na imagem, também é possível observar as portas de exaustão submersas.


As vigias/ escotilhas em frente da cabine abrem, podendo ser encaixadas duas figuras (uma para cada vigia, naturalmente). A função dos ocupantes destas posições não é clara, podendo eventualmente ser de artilheiros dos grandes canhões de assalto costeiro de 55mm. A torre de defesa anti-aérea, com capacidade giratória de 360º está equipada com um canhão de duplo cano de 23mm.


A cabine é uma pequena maravilha de detalhes. Das texturas de toda a cabine à rotação das cadeiras, passando pela própria posição em que ficam as figuras fechando uma pequena análise com os ângulos com que foi desenhado, vale a pena apreciar.


Mecanismo de abertura dos mísseis ar-mar. Na sua frente, a conduta de arrefecimento do sistema.


Na traseira (popa) existem 2 caixas com 2 cargas de profundidade cada. Na imagem pode também ser observado o motor V12 com os tubos de exaustão do turbo. Esta zona, tem também 4 posições de defesa com 4 metralhadoras de calibre 30. No chão, tem 2 painéis amovíveis que servem para guardar armamento ligeiro.


Como qualquer embarcação de ataque, esta "moreia" vem equipada com 2 torpedos de superfície de lançamento angular. Quanto a armamento destinado a combate com a superfície, também é equipado com 2 mísseis (amarelos) de baixo voo.


Incluído, o piloto - Lamprey. Piloto de hydrofoil, tem como especialidade secundária, homem-rã. Altamente treinados, para serem aceites no programa, tropas Cobra terão de ter estado a servir como homens-rã pelo menos um ano. Estima-se que, mesmo após rigorosa selecção, apenas 50% terminem o curso.


Como grande parte da colecção (veículos ou figuras), a fragilidade nunca se pode separar do detalhe. Não há como contornar este facto, a menos que se procurem peças em diamante, claro. Dos 4 "Moray" que estão actualmente na minha colecção, 2 precisaram já de "arranjo". Os danos mais comuns são nos canhões laterais e metralhadoras de popa. Usando material da mesma natureza, posso dizer que os danos ficaram quase senão mesmo totalmente imperceptíveis.

    

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ambientes perigosos

Muito antes da existência de sub-séries onde se inseriam os "Eco-Warriors", a equipa G.I.Joe contava com especialistas em ambientes e/ ou materiais perigosos. A Portugal, chegaram em 1987 dois desses elementos. Airtight (especialista em ambientes hostis) e Barbecue (combatente de fogos). 


Barbecue (à esquerda) e Airtight (à direita) eram figuras pertencentes à série de 1985 (EUA) e chegaram, como referido, em 1987 com a 1ª série a ser vendida em Portugal. Embora militares, os seus uniformes tinham cores obviamente visíveis, como é hábito em elementos que se movem em tais ambientes e que no fundo, têm uma missão de salvamento.

 
Figuras bastante interessantes, vinham equipados com detalhadas mochilas de apoio à sua função. Barbecue era de resto uma figura mais querida dos coleccionadores do que Airtight. Talvez o seu capacete que se assemelhava a um elmo e o machado que ostentava o tornasse mais "distinto". Várias foram (e ainda são) as críticas a Airtight devido à simplicidade da figura como um todo. Do capacete e expressão de olhos à arma, passando pelo conjunto de cor, o especialista em produtos químicos, biológicos e radiológicos passou sempre um pouco ao lado de uma merecida posição de respeito. Talvez por ser de uma família de bombeiros de Boston ou um tipo divertido e sempre animado, Barbecue era uma figura mais chegada aos fãs de G.I.Joe.


Como não podia deixar de ser, os Cobra também tinham os seus especialistas. No entanto, a sua função passava por criar um ambiente hostil à sobrevivência, em oposição a torná-lo mais "amigável". Era a sua contribuição à batalha. Embora protegidos, o seu fato não era impermeável a certos meios e como tal, a alcunha da unidade era "Brigada dos fatos derretidos". Os Cobra não gostavam de gastar dinheiro em equipamento que consideravam excessivo ou desnecessário à missão dos operacionais. A missão dos Toxo-Vipers era para ser levada a cabo rapidamente e o alto comando considerava que se o fizessem, não correriam perigo de maior. Outra vantagem da existência deste grupo era também a de castigar elementos de outras unidades "Viper" que não cumprindo com as suas obrigações, teriam de servir um tempo indefinido como Toxo-Vipers. Algo que não agradava à maior parte, favorecendo a disciplina e ordem nas linhas.

Originalmente lançada em 1988 (EUA), a figura chega a Portugal em 1990 e era como vários outros Vipers, uma figura generalizada e parte de uma unidade. Com capacete amovível, mochila e (estranha) arma, tinha um aspecto e escolha de cor que não enganava quem questionasse o seu propósito.