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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Veículo da semana: Cobra Piranha

Depois de um longo período de ausência por motivos técnicos (avaria na board do meu iMac) eis que se dá o regresso e com outra beldade do período dos desenhos animados. A embarcação de ataque rápido dos Cobra, Piranha.


Monolugar, fortemente armado e equipado com um potente motor equipado com supercompressor, é uma seta apontada às linhas de defesa de quaisquer instalações.


A versão vendida em Portugal (e Espanha, Itália e Reino Unido) trazia um canhão de acção de mola com dois mísseis. Também a caixa era ligeiramente diferente da vendida nos EUA e resto da Europa.


Um dos mais impressionantes veículos da série de 1990 (EUA), foi lançado em Portugal em 1992.


4 mísseis de choque de superfície, 2 torpedos, 2 cargas de profundidade e duas metralhadoras de longo alcance serviam de arsenal a esta lancha dos Cobra.

 
As cargas de profundidade podiam ser "atiradas" para longe da embarcação. Uma vez fora do lançador, apontavam ao alvo e tornavam-se numa ameaça avassaladora.


O enorme motor "Aqua" com 12,000cv energizado hidraulicamente.


Casco blindado e anti-torpedo.


O cockpit, embora esta série já estivesse longe dos anos que deram nome à linha, era ainda um curto regresso ao passado e aos anos de excelência. Muitos detalhes num só molde. O "clip" para segurar a figura, era neste caso bastante necessário pois sem ele, as constantes movimentações da lancha certamente fariam com que o piloto saltasse fora.  


Embora ficassem bem no fundo, é possível observar os pedais de controlo aos pés do lugar piloto (único tripulante e passageiro deste veículo). Nas versões dos desenhos animados (DIC) as Piranhas por vezes apareciam com passageiros, mas tal não é possível na versão brinquedo.


Embora apresentando um Range Viper na caixa, os pilotos (pela lógica e mais tarde desenhos animados) seriam os Undertows. Homens-rã que na realidade pertenciam aos quadros de Destro.


Sempre em velocidade!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Veículo da semana: Locust

O Locust (Gafanhoto) era o novo helicóptero monolugar dos G.I.Joe em 1990 (EUA).  Altamente manobrável, a sua simplicidade nos controlos permitia o seu uso de forma intuitiva mesmo para utilizadores sem grande experiência de voo.


Um original da 9ª série (EUA), chegaria a Portugal em 1992. Contava com um grafismo original na caixa (que diferia portanto da versão americana).

 
Tinha capacidade para 3 figuras (piloto e dois passageiros nos "patins"). Quanto a armamento, 2 metralhadoras duplas com munição anti-tanque, 2 mísseis ar-ar e 2 bombas completavam o seu arsenal.

  
As duas bombas eram armazenadas no seu interior, e quando a porta era aberta, a gravidade fazia o resto.


Usado geralmente para missões a baixa altitude, enquanto bombardeiro o truque era sair da zona antes da detonação...


O nome assenta perfeitamente neste veículo. Quando as pás estão niveladas, parece um insecto e dos insectos, um gafanhoto. Os canhões têm um ângulo variável que permite manter o alvo na mira.


A nível de criatividade, este veículo é extremamente interessante. Toda a aeronave parece ter sido criada no espaço de um cockpit. Esta característica torna o Locust um veículo ideal para transportar em bases móveis, como era o caso do G.I.Joe General.


Um Locust ainda por montar...

 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Personagem do dia: Bullhorn

Especialista em Intervenção, Intervenção Estratégica ou Negociador. Intervenção na Crise é a 1ª especialidade deste Sargento do Exército que na série de animação da DIC agia como 2º no comando atrás do Capitão Grid-Iron.


Antigo instrutor de combate corpo-a-corpo de vários ramos militares e civis em Quantico, é também um excelente atirador.


Original de 1990(EUA), chegaria a Portugal em 1992 e continuaria a ser comercializado em 1993 com a colecção desse ano. Esta figura, como as restantes da série, era por cá comercializada em 2 versões de cartão. A espanhola (MB España) e a que vinha do Reino Unido (Hasbro UK). A espanhola além da comum alteração do nome de código, dava também um novo nome de arquivo a Bullhorn, como diferentes especialidades militares.


Cada nova série "repescava" algumas figuras da série anterior. E no caso das figuras "repescadas" lançadas em 1993, contavam também com um lança-mísseis accionado por mola a juntar aos acessórios normais. Por vezes, substituindo alguns deles. No caso de Bullhorn (felizmente) não foi o caso. 


Quanto à figura em si, é possível encontrar ligeiras diferenças na pintura entre as versões assinaladas. No entanto não são consideradas variantes.


Assim, os acessórios comuns a todas as versões eram: Megafone (que dava nome à figura), máscara de gás, mala/mochila com uma carabina de precisão e a fantástica Steyr AUG-A1.


Um miminho dos designers da linha, que dava uns ares à famosa M21 SWS, a arma que geralmente "ensina" os fuzileiros navais americanos.


BIO:
Nome de Código:
BULLHORN
ESPECIALISTA EM INTERVENÇÃO

Nome de Arquivo: Ferreira, Stephen A. SN: 780-5287-FR33
Especialidade Militar Primária: Especialista em Intervenção
Especialidade Militar Secundária: Blindagem
Local de nascimento: Providence, Rhode Island Grau: E-5 (Sargento)

Bullhorn é um indivíduo extremamente calmo, possuindo uma personalidade aberta e compassiva. Ele é exactamente o tipo de pessoa necessária para negociar com malucos e fanáticos que têm um machado para moer com a sociedade. Claro, que a mesma frescura de aço também vem a calhar quando é forçado a tomar medidas decisivas que exigem uma entrega precisa e letal do poder de fogo!

"Toda a gente está disposta a conversar com Bullhorn! E por que não haveriam de estar? Ele tem a aparência de um menino de coro e é um bom ouvinte. Este tipo tem mais aptidão do que o diplomata mais escorregadio, usando-o para convencer seus adversários de que ele realmente se PREOCUPA com os seus problemas. É quando eles descobrem a loucura de se meterem com um ex-instrutor de combate corpo-a-corpo de Quantico, que também é candidato ao título nacional de tiro prático!"                                 C-011

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Patrulha do Céu - Os veículos

Depois de apresentar os personagens, chega a vez dos veículos desta notável sub-série de 1990(EUA). A Portugal chegaria no ano seguinte e para a maioria dos coleccionadores, com dois veículos originais. Na verdade, todos eles eram nova pinturas de veículos já existentes.


Assim sendo, eram 4 no total. Todos eles com a nova pintura metalizada que segundo a história, deflectia não só ondas de radar como lasers. Nenhum trazia piloto/condutor (uma pena) e baseavam-se em 4 cores. O cromado/prata, preto/cinza escuro, verde "militar" e castanho/bege. 


O meu primeiro veículo da Sky Patrol foi o Sky Raven. Comprado na Makro de Alfragide (a 1ª a abrir em Portugal, dizem) custava 7.500$ + IVA. Penso que ficou perto dos 9.000$ que hoje se traduzem em 45€ mas se pensarmos na inflacção eu diria que seria perto de 90€. Sei que me custou todo o dinheiro que levava! Se alguma vez pensei duas vezes na compra, hoje só penso que devia ter guardado a caixa!


O Sky Raven era a versão capturada do Cobra Night Raven S3P e é hoje em dia muito mais difícil de encontrar que a original de 1986(EUA). Esta nova versão não tinha a nave de reconhecimento monolugar. Tinha uma barriga negra e vidros escuros. Simplesmente espectacular.


Este Raven aqui apresentado é de facto o que comprei em 1991 e para os seus mais de 20 anos, tem um aspecto fabuloso para um veículo cuja pintura se perde com extrema facilidade. Deve ser lavado com sabonete neutro e polido com pano suave.


Se é um doce para os coleccionadores, a pintura cromada é um banquete para traças. E por mais cuidado que tenha tido, estas miseráveis criaturas criaram este efeito que podem apreciar... difícil de acreditar? Acreditem.


O Raven é indiscutivelmente a "besta" da série. Imponente e elegante, era na altura a pérola da minha colecção.


E se trouxe o Raven da Makro, ficou lá o Sky Havoc. Este custava 3.500$ e embora tentador (e mais em conta) teve o azar de estar ao lado da gigantesca caixa do Sky Raven. Foram precisos alguns anos até o voltar a encontrar e curiosamente com detalhes interessantes.


O autocolante Action Force. Já havia passado mais de um ano desde que esta denominação havia sido posta de parte em favor de G.I.Joe. No entanto, para gáudio dos coleccionadores de variantes, aqui está ela. Ignorem a forma como os autocolantes das insígnias (americana e da Patrulha) foram aplicados. Tendo sido comprado em 2ª mão, é suicídio tentar corrigir isto. A pintura salta fora no momento que se tentar tirar qualquer autocolante.


O Sky Havoc era um reaproveitamento do HAVOC de 1986(EUA). Foi o veículo escolhido para as missões terrestres e que assentava bem à missão da Patrulha porque entre outras razões, trazia um veículo voador. 


E aqui temos a forma "natural" de oxidação da pintura cromada. Não foi vítima de ataque de traça, mas de inimigos bem mais letais: a humidade e acção do oxigénio que juntamente com a acidez do suor das mãos se traduz no aspecto que podem observar. Depois, é tarde...


E finalmente chegamos aos "originais". A maioria de nós nunca havia visto a forma deste veículo. O Sky Shark era na realidade uma nova pintura do veículo de 1984(EUA) de nome S.H.A.R.C., um submersível voador que foi um dos mais reconhecidos e usados veículos dos Joes nas séries da Sunbow/Marvel.


Embora seja pintado com a mesma tinta, o Sky Shark é reconhecidamente o veículo que melhor segura esta cor ao longo dos anos. Mas pelo sim pelo não, evitar o contacto directo e usar um pano para o segurar é uma ideia a aplicar...


A silhueta deste veículo é fantástica. Nos desenhos animados (que na altura a cargo da DIC e que passariam na RTP), o Sky Shark não teve grande uso ao contrário do seu antecessor. E na realidade, o mesmo se pode dizer em relação à generalidade da Sky Patrol que tiveram apenas um episódio de plena aparição: The Mind Mangler


O outro "original" era o Sky Hawk. Na realidade, nada mais que uma nova camuflagem do veículo de mesmo nome de 1984. À semelhança do S.H.A.R.C., o Sky Hawk de 1984 foi um dos mais proeminentes veículos nas séries de desenhos animados da "era dourada". E à semelhança do seu parceiro da Sky Patrol, sem muita popularidade em cromado.


Outro exemplo da fragilidade da tinta aplicada. E assim como o Shark é conhecido pela sua boa cor, este é manifestamente o veículo mais "lascado" e "manchado" da Patrulha. É difícil encontrar um Sky Patrol Sky Hawk em melhores condições que aquele que podem observar. A menos, claro, que venha selado nos sacos de origem. Ainda não tive coragem para abrir um dos que tenho...


Um veículo bastante interessante e que me faz lembrar sempre aquele que "perdi" quando um colega meu se adiantou e comprou o original de 1984 a um rapaz americano que andava a vender a colecção dele no final dos anos 80... não se pode ganhar sempre.

  

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Veículo da semana: Hurricane VTOL

Depois de longos anos a usar e abusar do Rattler, os Cobra decidiram que era altura de desenvolver uma aeronave que substituísse o modificado A-10 e se possível, transportar para este futuro avião a execução das missões atribuídas ao Raven. O resultado foi o Hurricane.


Outra das exigências aos construtores prendia-se com a complexidade dos controlos de uma aeronave de combate "normal". Queriam que este novo combatente pudesse ser operado por pessoal que embora habilitado, não fosse especializados apenas na Legião Aérea Cobra. Isto já ajuda a explicar porque eram tantos os personagens que nas 1ªs séries da DIC pilotavam um avião que aparentava ser complexo.


Vindo substituir o Rattler, o Hurricane teria de ser uma aeronave VTOL (elevação e aterragem vertical). Aliás, nem aterrava de outro modo. Este avião é exclusivamente para pousar e levantar na vertical.


Este foi de facto um dos melhores veículos originais da série de 1990(EUA). Quando foi distribuído nos estados unidos, o catálogo de 1990 contava ainda com veículos que eram da série anterior, assim como a fantástica Sky Patrol que não era mais (em termos de construção) do que novas pinturas metalizadas aplicadas a veículos já existentes. Quanto a veículos verdadeiramente originais, era uma altura de mudança, as próprias cores usadas assemelhavam-se a algo que podia ser directamente usado em células de animação. E tudo junto, colocava (para mim) o Hurricane no topo da selecção. Distribuído no Reino Unido em 1991, chegaria a Portugal em 1992.


E para substituir o cavalo de trabalho dos Cobra, era preciso muito armamento. O Hurricane era equipado com um canhão de 75mm do lado direito do cockpit. Inicialmente pensado para ter 2, acabou por ser decidido que o piloto teria de passar sem um deles. Para compensar, 10 mísseis que podiam ser usados contra alvos no ar, terra ou mar...


E o VTE-490, um "drone" de ataque e intercepção que não precisava ser pilotado. Hoje em dia o conceito é comum e credível, em 1990 apenas futurista. Mas os Cobra já o tinham e já abatiam Joes com ele! O "drone" é lançado da cauda do Hurricane e quando perto do alvo, mesmo que leve as baterias em baixo, pode ainda lançar um míssil que complete a tarefa. 


Para manter o motor em temperaturas ideais, o ajustamento era feito através da programação dos ventiladores de circulação de ar.


O cockpit, e mais particularmente o lugar do navegador, ou RIO, ou passageiro como quiserem chamar, foi uma surpresa agradável. Bastante detalhado em termos de equipamento contrastava com o lugar do piloto. E para se entender, é necessário compreender que esta aeronave funcionava por comandos de voz. Ora aí está uma boa forma de se poupar em moldes! Não obstante, é bem melhor do que muito do que a Hasbro decidiria colocar no mercado nos anos seguintes.


 As linhas deste avião ainda me impressionam tanto como no dia em que o recebi no Natal. Foi o 1º presente que os meus pais me deixaram abrir mais cedo. Aliás, mais a minha mãe, porque o meu pai sempre insistiu que as prendas eram para abrir à meia-noite! E é este que podem ver nas fotos. Ainda impecável. É um dos mais raros veículos da colecção. Isto claro, estando completo e sem zonas descoloridas e/ou partidas. As pontas das asas traseiras de baixo arrastamento são geralmente vistas partidas.


Incluído com o Hurricane VTOL, vinha o seu piloto, Vapor. À semelhança de outros não raros casos, Vapor era um ser humano modificado. Ou como os Cobra gostam de afirmar, "melhorado". Com ligações cerebrais enviadas através do seu capacete ao computador de bordo do avião, era uma adversário temível nos primeiros 30 minutos de combate. A partir daí, as dores de cabeça eram tantas que tinha de abortar e voltar à base. Basicamente, o avião de Vapor era um alvo a evitar, porque na realidade não era um alvo. Era ele quem determinava os alvos e geralmente não falhava.