O Dragonfly pertencia à 2ª série original (EUA) e à 1ª série de veículos a constituir fonte de comércio em Portugal. Na realidade, de 1983 só 3 veículos chegariam a terras Lusas. Além deste XH-1, chegaram Skystriker e Polar Battle Bear. O Dragonfly (versão Action Force) foi o meu 2º veículo. Custou perto de 4.000 escudos (qualquer coisa como 20€ actualmente se não tivermos a inflação em linha de conta). Baseado no Bell AH-1 Cobra, este helicóptero foi durante as primeiras séries de animação (que não passavam na RTP em Portugal), uma das principais imagens de marca do poderio aéreo dos G.I.Joe.
Incrivelmente detalhado e com uma cor absolutamente perfeita, este helicóptero de ataque era o terror das forças Cobra. Esguio como o verdadeiro "HueyCobra", esta versão X era equipada com 2 motores. Fazia as delícias dos amantes do material bélico ao serviço dos mais pequenos... assim como dos graúdos.
O cockpit tinha lugar para duas figuras (piloto e artilheiro) e podia transportar mais 2 figuras nos patins de aterragem. Vinha também equipado com um gancho que permitia o transporte de carga ou veículos.
Armado "até aos dentes", transportava 4 mísseis Sidewinder e 2 variantes H.E. para ataque ao solo. Um canhão de 160mm guiado por laser, um mini-canhão X-551 de 60mm, uma lança-granadas M34 e claro, um gatling de 25mm Vulcan.
A versão original (de 1983 que aqui apresento), pertencente à 2ª série (EUA) vinha com uma torre frontal multi-direccional. Além de rotar no plano horizontal, este sistema permitia movimentar as armas verticalmente.
A 2ª versão (ainda lançada nos EUA em finais de 1983) seria aquela que chegaria a Portugal em 1987 com as cores Action Force. Podemos assim observar em cima as duas versões. À esquerda, a 2ª versão (mais comum) e à direita, a versão original. A da esquerda, como referido, seria aquela que chegaria com a 1ª série lançada em Portugal.
Como se pode perceber, o posicionamento do canhão era mais limitado. No entanto e ao mesmo tempo, era uma forma de nunca nos termos de preocupar com o maior problema dos originais que ao fim de algum (natural) uso, perdia a capacidade de se manter na horizontal uma vez que era sustentado pela fricção dos seus pernos no interior da torre.
Enquanto brinquedo, era uma peça admirável. E trazendo um botão na lateral esquerda, o motor de fricção da hélice podia ser activado sem tocar no rotor.
A beleza do sistema livre permitia que também se pudesse girar o rotor principal sem recorrer ao botão. Esta vertente, nas mãos de uma criança, era claramente vantajosa para a continuidade da integridade física do motor de fricção.
Incluído com este veículo de cavalaria aérea, vinha o seu piloto, Wild Bill. E para recortar na caixa, a sua BIO, aqui em versão Action Force (onde o local de nascimento diferia da versão americana uma vez que Action Force era uma força internacional enquanto G.I.Joe era uma força quase senão mesmo exclusivamente Norte-Americana):
Piloto de Helicóptero
Nome de Código: Wild Bill
Nome de Arquivo: Hardy, William S. Número de Série: RA056403211
Especialidade Militar Primária: Piloto de Helicóptero
Especialidade Militar Secundária: Piloto de Asa Fixa, Armeiro de Aeronaves
Local de Nascimento: Hull, Inglaterra Grau: LC-4(Oficial Miliciano)
Hardy serviu como soldado de infantaria de combate e participou em várias operações no exterior durante os anos 60 e 70. Realistou-se na Escola de Voo para Oficiais Milicianos e, desde então, permaneceu em serviço.
Formação Especializada: SECRETA. Perito Qualificado: pistola automática M1191A (preferência por revólveres de acção simples Colt .45), espingarda de ataque XM-16.
Amável e demorado a falar. Wild Bill sempre se imaginou como um cantor de folclore e country - e nunca é visto sem o seu genuíno chapéu Texano. Totalmente honesto nas relações pessoais, mas sem nunca deixar de exagerar nas suas histórias para diversão dos seus companheiros.
Missão de reconhecimento no Golfo do México...
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Veículo da semana: Combat Jet Skystriker [XP-14F]
Considerado por muitos o expoente máximo de excelência da linha, esta visão da Hasbro do mítico caça-bombardeiro F-14 Tomcat é uma gema em qualquer colecção.
De um realismo notável (com as devidas modificações que o classificavam como X - avião experimental) esta aeronave estava bem presente na juventude portuguesa, sendo que o filme TOP GUN havia estreado no ano anterior.
Assim, o Skystriker chegava a Portugal com a 1ª série de Action Force em 1987, embora fosse um original de 1983 (EUA). O piloto (Ace) equipado com um fato de voo para grande altitude seria certamente revisto se a Hasbro sonhasse que o Top Gun sairia em 1986 e Ace teria certamente um aspecto a la Tom Cruise (Maverick).
Como antes referido, este XP-14F era baseado na aeronave bilugar da Grumman, o famoso Tomcat. As cadeiras eram "ejectáveis" e o trem de aterragem retráctil.
Tal como o "verdadeiro" Tomcat, as asas eram de geometria variável que recolhiam quando a aeronave atingia velocidade supersónica.
Conforme explícito na imagem, podíamos abrir e fechar as asas sem lhes tocar. Ao mesmo tempo que recuavam, também o trem de aterragem recolhia.
Para auxiliar as portas dos fossos do trem no fecho, este veículo tinha duas molas (uma em cada porta) que evitavam que as ditas peças ficassem penduradas. Este pequenos detalhes de "engenharia de brinquedos" eram muito comuns nos anos 80 embora a excelência de G.I.Joe se destacasse. E nesse registo, de notar a marca G.I.Joe nos pneus. Uma coisa estranha para quem não conhecia o verdadeiro nome de "Action Force".
Carregado de mísseis, um destaque para a réplica do AIM-54 Phoenix que por esta altura só podia ser lançado desta aeronave, uma vez que o alcance do sofisticado míssil de um milhão de dólares tinha de ser apoiado por um radar que só o Tomcat dispunha, um Pulse Doppler com capacidade para seguir 6 alvos ao mesmo tempo. Na realidade, esta aeronave foi desenvolvida e pensada precisamente para uso dos Phoenix, os mísseis ar-ar com alcance de 100 milhas (sensivelmente 160km).
No nariz, o canhão E41-A1 Vulcan de 50mm (a substituir nesta versão X o de 20mm do F-14 que se localizava na parte de baixo e não em cima).
De resto, 1 canhão E-81 Aero Vulcan na barriga, 2 Site-5 Sidewinder, 2 Site-3 Sparrow e claro, 2 Site 3-Z Phoenix.
O posicionamento do trem de aterragem não é igual ao F-14. As aeronaves de G.I.Joe têm (quase) todas a designação X uma vez que se baseiam em aeronaves reais. Possivelmente para "fugir" aos direitos dos fabricantes ou pelo menos a alguns. Não obstante ser diferente, é uma peça fenomenal e a silhueta do F-14 completamente perceptível.
Incluído, vinha um páraquedas camuflado. Diferia da versão americana usando a versão que havia sido utilizada para outro acessório da mesma natureza que não seria lançado em Portugal. No original lê-se G.I.Joe entre as listras ao centro. Neste, foram deixadas em branco. A versão incluída com o original de 1983 tem uma águia desenhada e lê-se Skystriker no grafismo azul e branco.
O dispositivo era atado a uma das cadeiras ejectáveis (à escolha) e permitia ao piloto abandonar a aeronave em caso de iminente queda ou abatimento.
Para caber no cockpit, teria de ser retirada a cadeira do RIO, o oficial de radar e assim acomodar piloto+cadeira+páraquedas.
Era uma diversão atirar o páraquedas e observar o piloto a aterrar em segurança. Por esta altura os páraquedas de brinquedo eram um êxito e uma vez mais, a Hasbro fez uso do seu vasto conhecimento de mercado.
Incluído com o Combat Jet Skystriker [XP-14F], vinha o seu piloto, Ace.
Bio: Piloto de Caça
Nome de Código: Ace
Nome de arquivo: Brad Armbruster, J.
Especialidade Militar primária: Piloto de asa fixa, motores simples e múltiplos
Especialidade Militar secundário: Operações de Informação
Local de nascimento: Providence, RI
Grade: O-3 (Capitão, USAF)
Ace preferia voar do que fazer qualquer outra coisa. Durante o ensino médio, ele trabalhava depois da escola e fins de semana para pagar aulas de vôo. Passou um ano a voar em pipelines no Alasca e de dois anos em vôo acrobático para filmes. Alistou-se na USAF com a idade de 22.
Última missão anterior à entrada nos G.I.Joe: instrutor senior na Esquadra de Armamento de Caça da USAF "Os agressores" (escola de treino de pilotos de combate). Perito qualificado: F-5E, F-15, F-16, XP-14 / F.
Ace tem uma falha de caráter grave: poker feroz. A predileção para o jogo normalmente seria suficiente para desqualificar um candidato para a equipa G.I. Joe, mas no caso de Armbruster dificilmente se pode chamar jogo porque nunca perde. É por isso que o chamamos Ás (Ace)!
Em 1990, esta figura era incluída nalgumas caixas do Phantom X-19. Era exactamente igual.
A bordo do U.S.S. Flagg, o porta-aviões que nunca chegou a ser comercializado em Portugal.
Catapultado para mais uma missão!
Outra das possíveis razões do seu enorme sucesso em Portugal, foi coincidir com o lançamento do mega sucesso da SEGA, After Burner, um jogo de Arcade que pegando no sucesso de Top Gun, se tornou durante largos anos uma referência nos simuladores de combate. E a estrela do jogo: F-14 Tomcat.
De um realismo notável (com as devidas modificações que o classificavam como X - avião experimental) esta aeronave estava bem presente na juventude portuguesa, sendo que o filme TOP GUN havia estreado no ano anterior.
Assim, o Skystriker chegava a Portugal com a 1ª série de Action Force em 1987, embora fosse um original de 1983 (EUA). O piloto (Ace) equipado com um fato de voo para grande altitude seria certamente revisto se a Hasbro sonhasse que o Top Gun sairia em 1986 e Ace teria certamente um aspecto a la Tom Cruise (Maverick).
Como antes referido, este XP-14F era baseado na aeronave bilugar da Grumman, o famoso Tomcat. As cadeiras eram "ejectáveis" e o trem de aterragem retráctil.
Tal como o "verdadeiro" Tomcat, as asas eram de geometria variável que recolhiam quando a aeronave atingia velocidade supersónica.
Conforme explícito na imagem, podíamos abrir e fechar as asas sem lhes tocar. Ao mesmo tempo que recuavam, também o trem de aterragem recolhia.
Para auxiliar as portas dos fossos do trem no fecho, este veículo tinha duas molas (uma em cada porta) que evitavam que as ditas peças ficassem penduradas. Este pequenos detalhes de "engenharia de brinquedos" eram muito comuns nos anos 80 embora a excelência de G.I.Joe se destacasse. E nesse registo, de notar a marca G.I.Joe nos pneus. Uma coisa estranha para quem não conhecia o verdadeiro nome de "Action Force".
Carregado de mísseis, um destaque para a réplica do AIM-54 Phoenix que por esta altura só podia ser lançado desta aeronave, uma vez que o alcance do sofisticado míssil de um milhão de dólares tinha de ser apoiado por um radar que só o Tomcat dispunha, um Pulse Doppler com capacidade para seguir 6 alvos ao mesmo tempo. Na realidade, esta aeronave foi desenvolvida e pensada precisamente para uso dos Phoenix, os mísseis ar-ar com alcance de 100 milhas (sensivelmente 160km).
No nariz, o canhão E41-A1 Vulcan de 50mm (a substituir nesta versão X o de 20mm do F-14 que se localizava na parte de baixo e não em cima).
De resto, 1 canhão E-81 Aero Vulcan na barriga, 2 Site-5 Sidewinder, 2 Site-3 Sparrow e claro, 2 Site 3-Z Phoenix.
O posicionamento do trem de aterragem não é igual ao F-14. As aeronaves de G.I.Joe têm (quase) todas a designação X uma vez que se baseiam em aeronaves reais. Possivelmente para "fugir" aos direitos dos fabricantes ou pelo menos a alguns. Não obstante ser diferente, é uma peça fenomenal e a silhueta do F-14 completamente perceptível.
Incluído, vinha um páraquedas camuflado. Diferia da versão americana usando a versão que havia sido utilizada para outro acessório da mesma natureza que não seria lançado em Portugal. No original lê-se G.I.Joe entre as listras ao centro. Neste, foram deixadas em branco. A versão incluída com o original de 1983 tem uma águia desenhada e lê-se Skystriker no grafismo azul e branco.
O dispositivo era atado a uma das cadeiras ejectáveis (à escolha) e permitia ao piloto abandonar a aeronave em caso de iminente queda ou abatimento.
Para caber no cockpit, teria de ser retirada a cadeira do RIO, o oficial de radar e assim acomodar piloto+cadeira+páraquedas.
Era uma diversão atirar o páraquedas e observar o piloto a aterrar em segurança. Por esta altura os páraquedas de brinquedo eram um êxito e uma vez mais, a Hasbro fez uso do seu vasto conhecimento de mercado.
Incluído com o Combat Jet Skystriker [XP-14F], vinha o seu piloto, Ace.
Bio: Piloto de Caça
Nome de Código: Ace
Nome de arquivo: Brad Armbruster, J.
Especialidade Militar primária: Piloto de asa fixa, motores simples e múltiplos
Especialidade Militar secundário: Operações de Informação
Local de nascimento: Providence, RI
Grade: O-3 (Capitão, USAF)
Ace preferia voar do que fazer qualquer outra coisa. Durante o ensino médio, ele trabalhava depois da escola e fins de semana para pagar aulas de vôo. Passou um ano a voar em pipelines no Alasca e de dois anos em vôo acrobático para filmes. Alistou-se na USAF com a idade de 22.
Última missão anterior à entrada nos G.I.Joe: instrutor senior na Esquadra de Armamento de Caça da USAF "Os agressores" (escola de treino de pilotos de combate). Perito qualificado: F-5E, F-15, F-16, XP-14 / F.
Ace tem uma falha de caráter grave: poker feroz. A predileção para o jogo normalmente seria suficiente para desqualificar um candidato para a equipa G.I. Joe, mas no caso de Armbruster dificilmente se pode chamar jogo porque nunca perde. É por isso que o chamamos Ás (Ace)!
Em 1990, esta figura era incluída nalgumas caixas do Phantom X-19. Era exactamente igual.
A bordo do U.S.S. Flagg, o porta-aviões que nunca chegou a ser comercializado em Portugal.
Catapultado para mais uma missão!
Outra das possíveis razões do seu enorme sucesso em Portugal, foi coincidir com o lançamento do mega sucesso da SEGA, After Burner, um jogo de Arcade que pegando no sucesso de Top Gun, se tornou durante largos anos uma referência nos simuladores de combate. E a estrela do jogo: F-14 Tomcat.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Liderança
Quando Action Force surgiu em Portugal no ano de 1987, os Cobra não tinham um líder. Melhor dizendo, nenhum que se soubesse como tal. Fosse pelos catálogos, anúncios ou mesmo fichas das figuras. Em termos de hierarquia, o mais parecido era Destro, fabricante/ fornecedor de armas, terrorista e brilhante estratega.
Face da M.A.R.S. (sistema de desenvolvimento de armamentos militares), é um devoto à guerra. É o seu negócio, e é por isso que odeia os G.I.Joe, embora os respeite enquanto unidade militar de elevada capacidade cuja direcção pacífica os torna inimigo natural de Destro. Geralmente aliado aos Cobra, sendo o seu maior fornecedor de armamento, poderia entrar em conflito com eles caso beneficiasse o negócio. Esta figura, original da 2ª série nos EUA (1983) chegaria a Portugal com a 1ª vaga de figuras em 1987. O cromado é difícil de manter, mas quando conseguido... é uma figura impressionate na sua simplicidade.
Em 1988 nos EUA (1990 em Portugal) seria revelado o verdadeiro nome de Destro e algo mais acerca do seu passado. James McCullen era escocês, e a origem da sua máscara prendia-se com uma punição durante a guerra civil Inglesa a um dos seus antepassados por ter vendido armas a ambos os lados. Desde então, a máscara tornou-se um símbolo do clã e seria usada com orgulho.
O Comandante Cobra... finalmente chegaria a Portugal em 1989! Era a 3ª versão original da figura, sendo que as 2 anteriores nunca chegariam a ser comercializadas em solo Português. Na sua versão "armadura de combate" ficaria conhecido uns anos mais tarde quando a TV portuguesa começou a transmitir episódios da série animada. A figura, sendo lançada sensivelmente 2 anos antes dessas transmissões, não foi recebida com grande entusiasmo, uma vez que além de ter um aspecto estranhamente futurista, contava também com um duvidoso design e esquema de cores. Claro que com a sua "revelação" enquanto líder dos poderosos Cobra, passou a usufruir do estatuto!
A armadura fora desenvolvida pela empresa de Destro, M.A.R.S., e o elevado custo só podia ser comparável à capacidade de resistência do resultado final. Na sua ficha, Cobra Commander é retratado como um líder que acompanha as suas tropas na ponta da lança e que além de não ter escrúpulos, era um fanático obcecado pela conquista do mundo e dos seus recursos. "O mais perigoso homem vivo!"... na série de desenhos animados (especialmente na que rodou nos EUA) era mostrado como um cobarde embora perigoso pelo ódio que mostrava por todos os que se mostrassem descontentes com os seus planos. Nas bandas desenhadas era posto como brilhante conhecedor das paixões alheias e com elas jogava para obter resultados favoráveis às suas campanhas.
Face da M.A.R.S. (sistema de desenvolvimento de armamentos militares), é um devoto à guerra. É o seu negócio, e é por isso que odeia os G.I.Joe, embora os respeite enquanto unidade militar de elevada capacidade cuja direcção pacífica os torna inimigo natural de Destro. Geralmente aliado aos Cobra, sendo o seu maior fornecedor de armamento, poderia entrar em conflito com eles caso beneficiasse o negócio. Esta figura, original da 2ª série nos EUA (1983) chegaria a Portugal com a 1ª vaga de figuras em 1987. O cromado é difícil de manter, mas quando conseguido... é uma figura impressionate na sua simplicidade.
Em 1988 nos EUA (1990 em Portugal) seria revelado o verdadeiro nome de Destro e algo mais acerca do seu passado. James McCullen era escocês, e a origem da sua máscara prendia-se com uma punição durante a guerra civil Inglesa a um dos seus antepassados por ter vendido armas a ambos os lados. Desde então, a máscara tornou-se um símbolo do clã e seria usada com orgulho.
O Comandante Cobra... finalmente chegaria a Portugal em 1989! Era a 3ª versão original da figura, sendo que as 2 anteriores nunca chegariam a ser comercializadas em solo Português. Na sua versão "armadura de combate" ficaria conhecido uns anos mais tarde quando a TV portuguesa começou a transmitir episódios da série animada. A figura, sendo lançada sensivelmente 2 anos antes dessas transmissões, não foi recebida com grande entusiasmo, uma vez que além de ter um aspecto estranhamente futurista, contava também com um duvidoso design e esquema de cores. Claro que com a sua "revelação" enquanto líder dos poderosos Cobra, passou a usufruir do estatuto!
A armadura fora desenvolvida pela empresa de Destro, M.A.R.S., e o elevado custo só podia ser comparável à capacidade de resistência do resultado final. Na sua ficha, Cobra Commander é retratado como um líder que acompanha as suas tropas na ponta da lança e que além de não ter escrúpulos, era um fanático obcecado pela conquista do mundo e dos seus recursos. "O mais perigoso homem vivo!"... na série de desenhos animados (especialmente na que rodou nos EUA) era mostrado como um cobarde embora perigoso pelo ódio que mostrava por todos os que se mostrassem descontentes com os seus planos. Nas bandas desenhadas era posto como brilhante conhecedor das paixões alheias e com elas jogava para obter resultados favoráveis às suas campanhas.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Presas de Cobra
Outro dos veículos que entrava no 1º anúncio de TV em Portugal em 1987, era o Cobra F.A.N.G. Inclusivamente, pode até dizer-se que foi o 1º veículo a aparecer, sendo que o anúncio começava com uma esquadra destes helicópteros a aparecer como ameaça a um posto Action Force (G.I.Joe). Em 1991, chegaria a versão II deste F.A.N.G., acrónimo para Fully Armed Negator Gyrocopter.
Entre os dois existia uma enorme diferença que ao mesmo tempo serve uma vez mais de exemplo do que era, de facto, a marca. Realismo moderno (F.A.N.G.) e design futurista (F.A.N.G.II).
Originalmente parte da série 2 lançada em 1983 nos EUA, chegaria a Portugal como referido, em 1987. No entanto, eram importados da Rep. da Irlanda com referência de fabrico em 1986. Sendo que os veículos em si vinham datados de 1983, é possível que o fabrico se referisse apenas à embalagem (Action Force).
O Cobra F.A.N.G. é um dos mais mediáticos veículos da linha, tendo "servido de base" para o desenho de versões semelhantes de empresas como a Chap Mei e Lanard.Armado com 4 rockets, uma bomba e um canhão frontal, era uma pequena plataforma de miséria para os Action Force (G.I.Joe). Além do piloto, podia transportar mais 2 figuras nos esquis do trem de pouso.
O "MkII" do F.A.N.G. chegaria a Portugal em 1991, tendo sido lançado em 1989 nos EUA. Era uma aeronave de "tiltrotor", ou seja, os motores eram dirigidos num ângulo de 180º de modo a permitirem uma aterragem e levantamento vertical (VTOL). Mais bem armado que o seu antecessor, possuía além do canhão laser no nariz, 6 mísseis. Teve os seus segundos de fama na TV na mini-série da DIC "Operation Dragonfire" que foi a primeira série de desenhos animados de G.I.Joe a passar em Portugal.
Com o emblema dos corpos aéreos dos Cobra (asas ao lado da Cobra), tinha o habitual esquema de cores, um design arrojado, embora criticado por muitos. Não deixava de ser um veículo interessante, e sendo que foi pilotado pelo Serpentor no referido episódio da DIC, ganhava para mim, um carisma diferente. Nunca o encontrei à venda em Portugal e acabei por comprá-lo muitos anos mais tarde pela internet. Os rotores, sendo apoiados numa haste, rapidamente rodavam descontroladamente uma vez que diminuía a tensão entre as 2 partes que compunham a asa, ou plataforma dos rotores com o passar do tempo.
Entre os dois existia uma enorme diferença que ao mesmo tempo serve uma vez mais de exemplo do que era, de facto, a marca. Realismo moderno (F.A.N.G.) e design futurista (F.A.N.G.II).
Originalmente parte da série 2 lançada em 1983 nos EUA, chegaria a Portugal como referido, em 1987. No entanto, eram importados da Rep. da Irlanda com referência de fabrico em 1986. Sendo que os veículos em si vinham datados de 1983, é possível que o fabrico se referisse apenas à embalagem (Action Force).
O Cobra F.A.N.G. é um dos mais mediáticos veículos da linha, tendo "servido de base" para o desenho de versões semelhantes de empresas como a Chap Mei e Lanard.Armado com 4 rockets, uma bomba e um canhão frontal, era uma pequena plataforma de miséria para os Action Force (G.I.Joe). Além do piloto, podia transportar mais 2 figuras nos esquis do trem de pouso.
O "MkII" do F.A.N.G. chegaria a Portugal em 1991, tendo sido lançado em 1989 nos EUA. Era uma aeronave de "tiltrotor", ou seja, os motores eram dirigidos num ângulo de 180º de modo a permitirem uma aterragem e levantamento vertical (VTOL). Mais bem armado que o seu antecessor, possuía além do canhão laser no nariz, 6 mísseis. Teve os seus segundos de fama na TV na mini-série da DIC "Operation Dragonfire" que foi a primeira série de desenhos animados de G.I.Joe a passar em Portugal.
Com o emblema dos corpos aéreos dos Cobra (asas ao lado da Cobra), tinha o habitual esquema de cores, um design arrojado, embora criticado por muitos. Não deixava de ser um veículo interessante, e sendo que foi pilotado pelo Serpentor no referido episódio da DIC, ganhava para mim, um carisma diferente. Nunca o encontrei à venda em Portugal e acabei por comprá-lo muitos anos mais tarde pela internet. Os rotores, sendo apoiados numa haste, rapidamente rodavam descontroladamente uma vez que diminuía a tensão entre as 2 partes que compunham a asa, ou plataforma dos rotores com o passar do tempo.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Paralelismo
Em 1988 era lançado o 2º catálogo em Portugal. Neste, faria parte o Polar Battle Bear (Skimobile) que curiosamente fazia também parte da 2ª série original norte-americana. A diferença é que nos EUA foi lançado em 1983 e em Portugal em 1988.
Na imagem estão "estacionadas" as duas versões. Action Force, a versão que chegou em 1988, e a versão original G.I.Joe. Como todos os veículos desta coloração, extremamente frágeis e sensíveis ao calor e exposição ao sol.
Era um dos veículos mais comuns entre entusiastas. Era muito fácil de encontrar, e o preço era convidativo. Difícil é encontrar actualmente um Skimobile em perfeito estado de cor. Os cantos e curvas ficam rapidamente amarelados. O meu 1º Polar Bear foi comprado em 2ª mão e não trazia apoio para as figuras que fossem atrás (o veículo transporta 3) e vinha sem os canhões e mísseis (fáceis de perder).
A mecânica era típica de brinquedos dos anos 80: funcional e realista. Os canhões moviam-se de um lado para outro por meio de uma "patilha", e os "skis" eram independentes desse movimento, podendo assim disparar para um lado e mover o veículo para outro.
Um skimobile do meu "cemitério", ou oficina para futura "customização". Exemplo do que referia acima. Deixar um veículo destes ao sol uma semana ou outra é o suficiente para obter este resultado...
Na imagem estão "estacionadas" as duas versões. Action Force, a versão que chegou em 1988, e a versão original G.I.Joe. Como todos os veículos desta coloração, extremamente frágeis e sensíveis ao calor e exposição ao sol.
Era um dos veículos mais comuns entre entusiastas. Era muito fácil de encontrar, e o preço era convidativo. Difícil é encontrar actualmente um Skimobile em perfeito estado de cor. Os cantos e curvas ficam rapidamente amarelados. O meu 1º Polar Bear foi comprado em 2ª mão e não trazia apoio para as figuras que fossem atrás (o veículo transporta 3) e vinha sem os canhões e mísseis (fáceis de perder).
A mecânica era típica de brinquedos dos anos 80: funcional e realista. Os canhões moviam-se de um lado para outro por meio de uma "patilha", e os "skis" eram independentes desse movimento, podendo assim disparar para um lado e mover o veículo para outro.
Um skimobile do meu "cemitério", ou oficina para futura "customização". Exemplo do que referia acima. Deixar um veículo destes ao sol uma semana ou outra é o suficiente para obter este resultado...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Cobra: O inimigo
A infantaria dos Cobra. Treinados em todas as armas da NATO e Pacto de Varsóvia, são as caras "sem nome" que formam as legiões do inimigo.
Também peritos em artes marciais (que nos anos 80 atravessavam a sua era de ouro no cinema e TV), tinham como especialização secundária a sabotagem.
Esta figura era originalmente de 1983 e era uma variante da originalíssima de 1982, diferindo nas articulações dos braços. O chamado swivel-arm, ou junta rotativa permitia agora que as figuras pudessem rodar os braços 360º abaixo do ombro. Uma grande melhoria! Quando chegou a Portugal, G.I.Joe já havia evoluído mais que isto, pois já haviam passado 5 anos desde a sua criação nos EUA.
Não contando com Zartan que era apenas líder dos Dreadnoks, uma facção independente (leia-se mercenários) aliada aos Cobra, o único líder inimigo que chegou a Portugal em 1987 era Destro, outro personagem de 1983. Assim sendo, quem teve o privilégio de brincar com estas figuras nessa altura, liderou as suas tropas com (ou contra) o famoso negociador de armas. Curiosamente, Serpentor (imperador Cobra criado geneticamente) chegou a Portugal primeiro que o infame Cobra Commander - um dos originais de 1982.
Também peritos em artes marciais (que nos anos 80 atravessavam a sua era de ouro no cinema e TV), tinham como especialização secundária a sabotagem.
Esta figura era originalmente de 1983 e era uma variante da originalíssima de 1982, diferindo nas articulações dos braços. O chamado swivel-arm, ou junta rotativa permitia agora que as figuras pudessem rodar os braços 360º abaixo do ombro. Uma grande melhoria! Quando chegou a Portugal, G.I.Joe já havia evoluído mais que isto, pois já haviam passado 5 anos desde a sua criação nos EUA.
Não contando com Zartan que era apenas líder dos Dreadnoks, uma facção independente (leia-se mercenários) aliada aos Cobra, o único líder inimigo que chegou a Portugal em 1987 era Destro, outro personagem de 1983. Assim sendo, quem teve o privilégio de brincar com estas figuras nessa altura, liderou as suas tropas com (ou contra) o famoso negociador de armas. Curiosamente, Serpentor (imperador Cobra criado geneticamente) chegou a Portugal primeiro que o infame Cobra Commander - um dos originais de 1982.
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